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Unidos de Padre Anchieta é a grande campeã do Carnaval de Ilhabela

  • Foto do escritor: Caio Gomes
    Caio Gomes
  • 23 de fev.
  • 2 min de leitura

A Escola de Samba Unidos de Padre Anchieta envolveu o público e sagrou-se como a grande do Carnaval de Ilhabela 2025 com o enredo "Na Batida do Tambor", uma celebração dos ritmos afro-brasileiros e da ancestralidade negra na formação da cultura musical do país.

 

O desfile contou a história da musicalidade negra no Brasil, abordando a herança dos ancestrais africanos e a resiliência do povo preto através da música e da dança, com referências aos rituais e celebrações afro-brasileiras.

 

O espetáculo evidenciou a influência dos tambores e da percussão nos diversos gêneros musicais brasileiros como o samba, maracatu, ijexá, jongo, carimbó, lambada, maxixe e maculelê, além de destacar figuras históricas e manifestações culturais como o afoxé, os reisados e as festas de devoção a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário.

 

Histórico da agremiação

A Unidos de Padre Anchieta é uma tradicional escola de samba de Ilhabela, que leva as cores azul, amarelo e branco na avenida. É reconhecida por seus desfiles marcantes e seus oito títulos conquistados desde 1970, data de sua fundação.

 

Confira o samba-enredo:

Compositores: Darlan Alves e Tiago Corrêa

Intérpretes: Ito Melodia, Darlan Alves, Tiago Corrêa e Wander Anchieta

 

REFRÃO

Firma na Palma da mão, a festa vai começar

Surdo caixa e pandeiro, ecoa o meu rufar

Lá vem bateria, no repicar do tamborim                 

A Anchieta faz tremer esse lugar.

 

Vem na batida do meu tambor, sou a raiz de bamba essência

O ritmo que embala e arrepia, um sopro de Esperança

Na mais pura cadência.

 

Gira baiana, gira no terreiro. Gira baiana gira no terreiro

No toque do olodum, sou mais um guerreiro

No toque do olodum, sou mais um guerreiro.

 

No canto e na dança o reggae, A música é fé e proteção

Baobá, árvore da vida,

Tem reisado e maracatu na avenida. Repete

 

Ancestralidade, retinta herança, o povo preto a tradição nagô,

Tem jongo, ijexá, xiqueres e agogôs, Semba pra Yayá, Semba pra Yoyo

Mãe África, seus filhos vêm cantar nessa Kizomba

Vai batuqueiro, mete a mão no couro

E faz ecoar o meu samba.

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