A população de Ilhabela, bem como seus visitantes, têm enfrentado sérios problemas com o serviço de travessia de balsas operado pelo Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo. Os transtornos incluem atrasos no serviço, filas intermináveis, falta de organização, embarcações obsoletas, altas tarifas de pedágio e a recente exclusão da fila preferencial para moradores locais.
Moradores e trabalhadores da região relatam perdas significativas, incluindo compromissos médicos, exames laboratoriais e perda de empregos, devido às longas esperas na fila de embarque. A situação torna-se especialmente crítica durante a temporada de verão, fins de semana e feriados, quando as filas podem se estender por mais de seis horas. Isso levanta preocupações sobre o abastecimento de supermercados e outros bens de consumo na ilha.
O setor de turismo, que desempenha um papel crucial na economia local, também está sofrendo com essa situação caótica. Os turistas são desencorajados a visitar Ilhabela devido às longas e desorganizadas filas, impactando negativamente o comércio local e, por sua vez, afetando o sustento de empresários e trabalhadores que dependem dessa indústria.
O Vereador Gabriel Rocha tem se empenhado em buscar soluções para melhorar o sistema de travessia, mas as demandas da população persistem. Diante disso, ele está solicitando a intervenção do Ministério Público do Estado de São Paulo como órgão fiscalizador dos direitos constitucionais dos cidadãos de Ilhabela, incluindo o direito de ir e vir e a dignidade da pessoa humana. O vereador propõe uma multa diária de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) ao Departamento Hidroviário até que medidas efetivas sejam tomadas para melhorar os serviços de travessia entre São Sebastião e Ilhabela.
A população local e os visitantes aguardam ansiosamente uma solução para os problemas enfrentados na travessia, esperando que as autoridades competentes intervenham e garantam uma experiência mais eficiente e conveniente para todos os envolvidos.
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