Escola de Ilhabela promove inclusão com projeto de vivências científicas

Através do projeto Pequenos Cientistas, a Escola Municipal Prefeito Eurípedes da Silva Ferreira, em Ilhabela, tem promovido diversas atividades científicas adaptadas às necessidades dos alunos da sala do AMEEI (Atendimento Educacional Especializado).

A professora idealizadora da iniciativa, Caroline Bernard, explica que  o projeto oferece uma experiência de aprendizagem inclusiva, interativa e prática, permitindo que os alunos explorem conceitos científicos de maneira lúdica e acessível. "A proposta é que, por meio da realização de experimentos simples e atividades práticas, os alunos possam vivenciar a ciência de forma divertida. O projeto atrai a atenção dos alunos para os conteúdos de Ciências e amplia as possibilidades de trabalho, abordando tanto temas de interesse dos alunos quanto aqueles da BNCC, que são obrigatórios, de forma mais envolvente e significativa”, afirma.

O projeto foca na exploração de temas científicos fundamentais, como a água, o ar e os estados da matéria, com atividades que incentivam a curiosidade e o questionamento de forma prática e concreta.

A diretora da escola, Tatiana Kalepniek, ressalta que as atividades foram planejadas para envolver todos os sentidos e, ao mesmo tempo, respeitar as necessidades motoras e cognitivas de cada estudante. “Por meio de experimentos simples e lúdicos, como explorar o ar com balões e ventiladores ou estudar a água e seus estados, os alunos aprendem conceitos científicos fundamentais de maneira concreta e acessível”, explica.

Na última segunda-feira (04), a escola promoveu uma visita dos alunos ao laboratório de ciências da Ilhabela Escola Técnica (IETEC), onde os estudantes puderam observar e interagir com experimentos em um ambiente científico.

Para a secretária de Educação de Ilhabela, Lídia Sarmento, ao personalizar as atividades conforme as necessidades de cada aluno, a proposta do Pequenos Cientistas garante que todos possam participar ativamente do processo de aprendizagem. "O projeto evidencia que, independentemente das dificuldades, todos têm o potencial de se tornar grandes cientistas, respeitando o ritmo de cada um e suas próprias descobertas", afirma.