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Dramaturgia Negra, hoje no Espaço Cultural Pés no chão, em Ilhabela.

Foto do escritor: Caio GomesCaio Gomes

O livro é uma coletânea lançada pela FUNARTE (Fundação Nacional de Artes) em 2018, e traz 16 dramaturgas e dramaturgos negros brasileiros em plena produção, efervescendo e nutrindo os palcos com um debate que está acontecendo pelas bordas periféricas e centros metropolitanos do Brasil: a luta antirracista. Uma luta urgente, em um país onde a cada 23 minutos uma pessoa negra é morta. Uma luta de uma maioria chamada mentirosamente de minoria, em um país onde mais de 50% das pessoas são negras. Uma luta de todos nós.No livro, algumas peças narram desventuras da vida na periferia; outras apresentam a vida dos antepassados de muitos desses autores no continente africano – ora com narrativas realistas, ora com abordagens míticas. Histórias de origem europeia, como O Pequeno Príncipe, foram reinterpretadas de modo a realçar o incômodo que os negros sofrem por viver num país onde as referências culturais associadas à sua imagem não são valorizadas. O mosaico que compõe Dramaturgia Negra é um tratado sobre o que é ser negro no Brasil contemporâneo.O nosso espetáculo+ se baseia em trechos de oito peças que constam no livro, comoFarinha com açúcar, Esperando Zumbi, Vaga Carne, Quando eu morrer vou contar tudo a Deus, Carne Viva, Buraquinhos, O pequeno príncipe preto e Cartas para Madame Satã. Ao longo da apresentação, os trechos são entremeados por poesias de Mirelle Alves, integrante do elenco e organizadora do Slam Ita, que acontece no Litoral Norte paulista.Esse trabalho é uma realização do Espaço Cultural Pés no Chão em parceria com a Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Ilhabela.

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