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Foto do escritorRedação

Comício de Manoel Marcos mingua na reta final das eleições em Ilhabela; Desespero e falta de apoio marcam campanha

Vice governador do estado de SP, Felicio Ramuth, participa de comício em Ilhabela e não se manifesta sobre falta d’água que assola moradores e turistas da cidade


O tão aguardado "Comício da Virada" do candidato a prefeito Manoel Marcos (PSD), realizado nesta terça-feira (01) em Ilhabela, revelou-se um desastre para sua campanha. Mesmo com a presença ilustre do vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth, o evento conseguiu reunir pouco mais de 200 pessoas — número alarmante para um candidato que tenta reverter um cenário eleitoral desfavorável. A imagem que ilustra a reportagem foi feita com auxilio de um drone, as 20h04, no auge do comício na Praça Alan Kardec.


A reportagem do Tribuna do Povo esteve no local e constatou que dentre os presentes, aproximadamente 100 eram candidatos a vereador e prestadores de serviço diretamente ligados à campanha, muitos uniformizados e com bandeiras em punho. Essa participação, majoritariamente composta por apoiadores contratados, levanta questões sobre a real capacidade de Manoel Marcos de mobilizar o eleitorado local.


Nem mesmo uma figura política relevante, como o vice-governador do Estado de SP, foi capaz de impulsionar o comício, mas acabou evidenciando o enfraquecimento da base política do candidato. Durante sua breve passagem por Ilhabela, o vice governador do Estado, Felicio Ramuth, não se manifestou a respeito da falta d’água em Ilhabela. Ramuth parecia não saber o que de fato está acontecendo com o serviços prestados pela SABESP na cidade.


O clima entre os apoiadores de Manoel Marcos, ou "Mané", como é popularmente conhecido, aparenta desânimo. A expectativa de reverter uma campanha que vem se deteriorando ao longo das últimas semanas parece cada vez mais distante. As promessas, tidas por muitos como vazias, não conseguiram atrair o interesse da população. O evento foi marcado por falas que soaram mais como um último recurso de quem não aceita uma iminente derrota, do que um plano concreto para o futuro de Ilhabela.


Em contraste, a liderança de Antonio Colucci, adversário de Manoel Marcos na corrida eleitoral, parece mais consolidada. Colucci tem mantido uma conexão firme com os cidadãos, distanciando-se das táticas desesperadas que têm marcado a campanha de seu oponente.


Até o presente momento, Colucci lidera com folga todas as pesquisas de intenção de votos, inclusive uma recente, promovida por membros do Instituto Ilhabela Sustentável e financiada com recursos públicos pagos pelo PSD, partido do candidato Manoel Marcos.


A grande questão que se coloca agora é: até quando Manoel Marcos conseguirá manter as aparências e sustentar sua candidatura em meio a um cenário tão adverso? A falta de apoio popular e a fragilidade política de sua campanha tornam o futuro do candidato cada vez mais incerto. Enquanto isso, Ilhabela observa e reflete, à espera de uma escolha que poderá definir os próximos anos de sua história política.

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